E era assim que devia ser... independente da idade, das tristezas da vida... porque afinal o que importa é respeitar quem cuida e quem nos faz companhia, quem está do nosso lado, quem demonstra que ama, mesmo que seja de forma simples e humilde. Por vezes os diamantes não
são brilhantes, nem frios mas vem na forma de seres humanos e esses
são polidos e lapidados com amor, carinho e amizade.
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Fica aqui um testemunho:
Maria Adelaide e Acácio Silva
"Costumam
comemorar Dia dos Namorados?" "Não" (ele). "Sim" (ela). Cruzam olhares, franze-se um sobrolho. "Tens trazido uns raminhos de flores para casa", apressa-se Maria Adelaide. "Ah, pois é...",
retorque Acácio. "E a senhora, dá-lhe alguma prenda, no dia 14?" "Não. Eu dou-lhe todos os dias - amor, respeito e compreensão." Casados há 40 anos, a ex-gerente comercial e o marido, reformado, assumem-se como "
anti consumistas". "A coisa mais apaixonada que o meu marido faz é tomar conta de mim todos os dias, ou quando estou doente", diz ela. "Os filhos foram o acto mais apaixonado que a minha mulher me fez", completa ele.
Fonte: http://aeiou.expresso.pt/paixao